Esse mês é marcado pela campanha de conscientização sobre a leucemia: Fevereiro Laranja. Ela alerta a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce. A detecção pode ser feita por meio da investigação com   exames clínicos, laboratoriais (hemograma) ou radiológicos.

  Por isso, os exames de rotina são essenciais para descobri-la. Tratar o tumor em fase inicial possibilita maiores chances de cura.

  Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino.

  É um tumor maligno que não escolhe idade e começa na medula óssea, local onde são fabricadas as células sanguíneas (os glóbulos brancos e vermelhos e as plaquetas).

  Os sintomas podem ser:

– Palidez, cansaço, febre;

– Aumento de gânglios;

– Infecções persistentes ou recorrentes;

– Hematomas e sangramentos sem explicação;

– Aumento do baço e do fígado.

  O tratamento depende de fatores como a idade, condições de saúde, tipo de leucemia ou se já espalhou para outras partes do corpo, incluindo o sistema nervoso central.

  As principais formas de cuidado são: radioterapia, quimioterapia e o transplante de medula. Esse último exige compatibilidade, por isso, a campanha também incentiva a doação voluntária. Quanto maior a disponibilidade, mais chances para o paciente!

  Como se tornar um doador? Para se tornar doador é necessário cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

  Também é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com a saúde em dia, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não possuir diagnóstico oncológico, doenças hematológicas ou do sistema imunológico. Algumas questões de saúde não impedem a doação, mas é necessária a análise de cada caso por um especialista.

  Que tal abraçarmos essa causa juntos?